África 21 Online
Pesquisa
Sou assinante
Destaques da edição de Agosto de 2019
Wanuri Kahiu, directora do filme gay “Rafiki”, tornou-se a única cidadã queniana a ser nomeada membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A Academia é conhecida por seu “Prémio da Academia” anual, oficialmente conhecido como “The Oscars”.
Wanuri se junta a outros grandes nomes da indústria internacional, incluindo Daniel Kaluuya, Tiffany Haddish, Amy Schumer, Emilia Clarke, Andre Holland e Trevante Rhodes, que já arrebataram o referido prémio. Ela ganhou as manchetes depois que o seu filme foi banido localmente pelo Conselho de Classificação de Filmes do Quénia.
O director executivo do KFCB, Ezekiel Mutua, argumentou que o filme procurava “normalizar a homossexualidade no Quénia” e condenou-o por mostrar “a resiliência das jovens envolvidas no lesbianismo”.
O filme, no entanto, estreou no prestigiado festival de cinema de Cannes, na França, onde a equipa acompanhada por Wanuri foi aplaudida de pé. “Rafiki” - que significa “amigo” em suaíli – é adaptado de um conto premiado, chamado “Jambula Tree”, da escritora ugandesa Monica Arac de Nyeko.
Siga o portal África 21